A importância de se chamar […]
É sabido que uma parte dos escritores, portugueses e não só, usam pseudónimos, substituindo o seu nome do registo civil por um qualquer nome de sua escolha. As razões da mudança podem ser várias, da mais elementar: troca por um nome que seja mais «apelativo» e diferenciador; às mais complexas: criação de uma persona, de um alter-ego, ocultação da verdadeira identidade do escritor.
Neste campo dos pseudónimos, há aqueles escritores que tentam «entrar a matar» e optam por um qualquer nome que, de tão estranho, acabe por tornar a identificação do autor memorável. O «drama» terá começado com o Valter Hugo Mãe, mas mais recentemente a fasquia dos pseudónimos elevou-se (e de que maneira).
Primeiro dei de caras com o António Deus-Rosto, depois veio o jovem escritor Raul Minh’alma e ontem encontrei na internet o Afonso Noite-Luar.
Assim, para não matarem muito a cabeça, deixo aqui algumas sugestões de pseudónimos aos jovens escritores que estejam a pensar em entrar em grande no meio editorial. Estes nomes, juro, não deixarão ninguém ficar mal:
— Francisco Tu’almofada;
— Gertrudes Sol-Insolação;
— Manuel Caras de Bacalhau;
— Hugo Joel Primos em Terceiro Grau;
— Isabel Nuvens-Granizo;
— José Jesus-Tromba;
— António Alá-Face;
— João José Madrasta;
— Ivone Noss’almôndega.